segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Aquecimento Global: Ficção x Realidade



Nos últimos meses, vimos no Sul do País ciclones que a princípio pareciam inofensivos, sendo que o homem desprezando este acontecimento não tomou as medidas cabíveis, resultando na destruição de lares e desaparecimento de pessoas. Já na Europa observamos o verão incandescente que resultou na morte de várias pessoas bem como a queima de várias florestas.
Recentemente em contra mão a todos os cuidados com a natureza, o Brasil assinou um contrato para a construção de uma Usina de carvão mineral em Cachoeira do Sul/RS e um acordo com a China a respeito da Indústria Nuclear Nacional.

Assim vemos que o mundo caminha para uma tragédia que pode ser evitada, se o ser humano deixar de lado a sua ganância em apenas lucrar com os recursos naturais sem repor ao meio ambiente.
Por isso preserve, antes que o nosso maior pesadelo se torne realidade!!!


Lara Moinhos

Conscientização sobre aquecimento global




Os brasileiros e os chineses são os mais conscientizados sobre o papel das atividades humanas no aquecimento global, mostrou uma pesquisa com 46 países efetuada através da internet pela ACNielsen.
Treze por cento dos pesquisados nos EUA nunca leram ou ouviram falar do assunto, embora os Estados Unidos seja o maior emissor de gases-estufa do mundo.
Os latino-americanos foram os mais preocupados e os norte-americanos os menos preocupados – apenas quarenta e dois por cento das pessoas consideraram o aquecimento global “muito grave”.
A sondagem disse que as pessoas que vivem em regiões vulneráveis a desastres naturais são as mais preocupadas – desde os latino-americanos preocupados com os prejuízos às plantações de café ou banana aos moradores da República Checa, fortemente atingida por enchentes em 2002.
Na América Latina, 96% dos entrevistados disseram que já ouviram falar do aquecimento global e 75% o consideraram muito grave.
Lara Moinhos

domingo, 12 de agosto de 2007

O pum de vaca e o aquecimento global




A histeria que se está formando em torno do aquecimento global teoricamente causado pelo homem acaba de ganhar um elemento bovino. Segundo relatório emitido pela respeitável Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO - Food and Agriculture Organization), a pecuária contribui mais para o efeito estufa que os automóveis. [1]
Ocorre que o sistema digestivo dos ruminantes produz grandes quantidades do gás metano (CH4) que são liberadas na atmosfera – digamos – pelo método natural. Para quem não sabe, o metano possui um poder de aquecimento global 23 vezes maior que o CO2, tido como o maior vilão para o fenômeno.
Mas isso não é tudo. Segundo o relatório da FAO, os ruminantes produzem ainda o potentíssimo gás de óxido nitroso (N2O), que tem um poder aquecedor 296 vezes maior que o CO2 (o relatório não faz referências sobre o poder odorífico do gás).
Adicionalmente, os ruminantes são acusados de causarem chuva ácida uma vez que, segundo ainda o relatório da FAO, eles são responsáveis por 64% da emissão global de amônia.
Em suma, o relatório afirma que os gases do esterco e da flatulência dos animais, o desmatamento para criar pastagem e a energia usada nas fazendas fazem com que a pecuária responda por 18% dos gases do efeito estufa.
O relatório, convenientemente intitulado "A grande sombra da pecuária", foi produzido por Henning Steinfeld. Ele sugere medidas urgentes para o setor resolver esse grave problema, uma vez que a produção global de carne mais que dobrará, passando dos 229 milhões de toneladas entre 1991-2001 para 465 milhões de toneladas até 2050, acompanhada de alta similar na produção de leite. "A pecuária é um dos causadores mais significativos dos problemas ambientais mais sérios da atualidade", disse o autor.
Dentre as recomendações para diminuir o problema, a FAO cita a melhoria substancial da dieta dos ruminantes para reduzir a fermentação e as conseqüentes emissões do potente metano. Não foi cogitado o desenvolvimento de algum inventivo sistema coletor que, seguramente, poderia ser adaptado às vacas européias estabuladas e, de quebra, geraria eletricidade de fonte ambientalmente amigável.
Com tanto metano sendo liberado, não causará surpresa se o Brasil, um dos maiores produtores e exportadores de carne, seja em breve apontado como vilão do aquecimento global causado por pum de vaca.




[Thais Berlink]

Sabendo um pouco mais...


DO QUE VOCÊ PRECISA: 2 jarras vazias, água.
O QUE FAZER: Coloque uma colher de chá de água em cada jarra. Coloque a tampa em somente 1 jarra. Deixe ambas ao Sol. Algumas horas depois, volte a olhar as jarras. A jarra aberta estará igual. Já a fechada estará com seu interior bem quente. O calor do Sol entrou mas não pôde escapar.
E ENTÃO: Quando você aquece óleo, carvão ou madeira, é produzido gás carbônico (CO2) no ar.
O CO2 diminui o movimento do calor que é produzido. Mais CO2 em nosso ar significa o mesmo que colocar o planeta dentro de uma enorme jarra tampada. A Terra receberia calor do Sol, mas não conseguiria se livrar dele, ficando mais quente.
Quando plantamos árvores, criamos um local para armazenar o carbono em CO2. As árvores retiram o carbono do ar, mantendo-no armazenado. Esta é uma razão por que as florestas tropicais são tão importantes - são locais que podem armazenar muito carbono.

Óculo escuros para a terra
A Terra é banhada a cada dia por luz e outras energias do Sol. Nem toda essa energia é saudável. Um tipo de energia que não é boa é a chamada radiação ultravioleta.
Nas regiões altas da atmosfera há um tipo especial de oxigênio chamado ozônio. O
ozônio é uma substância química frágil, que possui o tamanho e o formato exatos para absorver a radiação ultravioleta do Sol. A camada de ozônio funciona como imensos óculos escuros para nosso planeta, filtrando a radiação ultravioleta. A camada de ozônio está sendo destruída por produtos químicos, como o CFC.
Eles são usados em
geladeiras, espuma plástica e em sprays.

[Rebeca Cardoso]

sexta-feira, 25 de maio de 2007

O aquecimento global é um problema real?




Algumas pessoas acham que o aquecimento global não está acontecendo. Há vários motivos para isso:
as pessoas não acham que os dados mostrem uma tendência ascendente mensurável nas temperaturas globais, mesmo porque não temos dados históricos sobre o clima a prazos longos suficientes ou porque os dados que temos não são suficientemente claros;
alguns cientistas acham que os dados estão sendo interpretados erroneamente por pessoas preocupadas com o aquecimento global. Isso acontece porque estas pessoas estão buscando evidências do aquecimento global nas estatísticas, em vez de olharem as evidências com objetividade, tentando descobrir seu significado;
qualquer aumento nas temperaturas globais que estivermos vendo poderia ser uma mudança natural de clima ou poderia ocorrer devido a outros fatores além dos gases estufa. Alguns cientistas reconhecem que o aquecimento global parece estar acontecendo, mas discordam que devemos nos preocupar. Estes cientistas dizem que a Terra é mais resistente às mudanças climáticas nesta escala do que podemos imaginar. Plantas e animais vão se adaptar às mudanças sutis nos padrões do tempo e é improvável que algo catastrófico aconteça como resultado do aquecimento global. Estações de plantio mais longas, mudanças nos níveis de chuva e tempo mais severo, na opinião dos cientistas não costumam ser desastrosos. Também argumentam que o prejuízo econômico causado pelo corte de emissão de gases estufa será mais prejudicial aos humanos do que qualquer um dos efeitos do aquecimento global.
Qual a resposta correta? Pode ser difícil de achá-la. A maioria dos cientistas diz que o aquecimento global é real e que é provável que cause algum dano, mas a extensão do problema e o perigo apresentado pelos efeitos estão abertos ao debate.


[Thais Berlink]

domingo, 20 de maio de 2007

Soluções para o aquecimento global

Reunidos desde o dia 27 em Bangcoc, Tailândia, os cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) preparam o terceiro relatório sobre o aquecimento global. Desta vez, os especialistas irão anunciar medidas que devem ser tomadas para se minimizar os impactos causados pelo clima.

Uma das sugestões será a criação de um programa mundial para capturar gases do efeito estufa em usinas de energia e fábricas. O estudo, que será apresentado na sexta-feira, também dirá que a geração de energia nuclear pode ser um meio eficaz para redução de emissões.

O primeiro relatório já apresentado confirmava as mudanças climáticas, o segundo informava como as mudanças climáticas afeta a humanidade, e agora serão apresentadas soluções para os problemas já indicados.

“É possível reduzir as emissões de gases do efeito estufa até 2030 a níveis até inferiores ao que a gente tem hoje”, garante Suzana Kahn, professora da Coppe/UFRJ e representante do Brasil no IPCC.

O relatório dirá que os combustíveis fósseis ainda estão tão abundantes e baratos, e que o consumo e as emissões de gases provenientes da sua queima irão provavelmente aumentar durante anos.

Também devem dizer que a melhor maneira de reduzir as emissões é capturar o CO2 e livrar-se dele permanentemente, seja enterrando ou injetando nas profundezas do oceano, para que se dissolva na água. Um estudo relacionado com o IPCC estima que cerca de 40% das emissões mundiais de CO2 podem ser capturadas dessa maneira.

Porém a tecnologia capaz de capturar e armazenar o CO2 emitido na atmosfera ainda não é muito avançada. Existem apenas três projetos de escala industrial para armazenamento em operação no mundo – na Noruega, Argélia e no Canadá. Todos eles injetam CO2 em rochas subterrâneas, mas são relativamente pequenos.

Segundo o relatório, a energia nuclear é considerada uma tecnologia madura e está sendo muito utilizada em todo o mundo. No entanto, sua capacidade de cortar o CO2 é duvidoso, porque ao invés de substituir os combustíveis fósseis, é mais utilizado como um acrescemo nas produções de energia.

O relatório dirá que o maior desafio é estabilizar o uso de energia para que a tecnologia nuclear e outras fontes alternativas possam começar a substituir os combustíveis fósseis.

Enquanto isso, uma saída é explorar as tecnologias já existentes. O setor da construção civil, por exemplo, possui grande potencial para redução de emissões. Com a aplicação de eficiência energética, consegue-se favorecer a ventilação, iluminação, etc. O uso de eletrodomésticos com menor consumo de energia também favorece o resultado final.

Os transportes são outros vilões. Para que esse problema seja resolvido, toda a população terá que mudar seus hábitos, avalia Kahn. Ela diz que os transportes envolvem o gosto em geral da população, quando se troca um veículo perfeitamente útil, por um 4x4, com maior desempenho. O senso de desempenho precisa também ser revisto, observa.

O especialista que integra a equipe da Tailândia sobre mudança climática, Anong Snidvong, da Universidade Chulalongkonr, de Bangcoc, prevê que este informe do IPCC provocará um debate quente e feroz. “O êxito do relatório será medido pela disposição dos governos em adotar novas tecnologias de energia para reduzir os gases causadores do efeito estufa em cada setor econômico de seu país. É necessária uma ação imediata”, avalia.

Fontes:

www.carbonobrasil.com

[Érico Cedraz ]


quarta-feira, 16 de maio de 2007

"A partir do ano 2040, 2050, a Amazônia entra em uma fase de colapso. E passaria a ser outro tipo de vegetação, uma vegetação tipo savana ou cerrado", prevê o pesquisador José Antônio Marengo.
Sabe aquela bolinha de papel que você jogou no seu colega por uma simples brincadeira? Uma árvore foi derrubada. Será que havia necessiadade?

"Pegou o carro para ir para o trabalho, primeiro, pense duas vezes. Prefira utilizar o sistema de transporte urbano", recomenda Leonardo Lacerda, ambientalista da WWF/Brasil.
Será que você não pode ir até a padaria a pé? Até o colégio de bicicleta? Ou até o cinema de ônibus? Se você pudesse, (ou ao menos tentasse) seria menos um problema para o mundo.

"O lixo é uma coisa que eu tenho me preocupado em separar. Hoje em dia eu me preocupo com a reciclagem do lixo", diz a bióloga Solange Fernandes.
O lixo, se utilizado corretamente, tem mil e uma utilidades. Será que é justo com o seu lixo que você jogue-o fora? Ele podia ajudar algumas pessoas, sendo reciclado. No entanto está prejudicando o mundo, jogado no meio ambiente.

"Sabe da história do beija-flor, que botava uma gotinha de água no incêndio? Então, se todo mundo fizesse um pouquinho, melhoraria o globo, você não acha?", sugere a dona-de-casa Sofia Rebelo.
Não é muito difícil diminuir o tempo do seu banho em 10 minutos, desligar a luz do quarto quando sair, racionalizar o uso do seu carro. Fazer isso não custa nada. Mas não fazer isso pode custar a vida dos seus filhos.

Frases como essa já se tornaram rotina. Ouvi-las é tão comum quanto dormir e acordar.
Mas as soluções para elas também são óbvias, basta que você queira enxergar.


[Marília Nery]